quinta-feira, 14 de setembro de 2017

COLUNA DA JACQUELINE 14.09.17




No olho do furacão!


O furação é uma espécie de ciclone; ventania devastadora; tempestade, tufão. Fenômeno comum na América Central, Flórida, Pacífico (Sul e Nordeste) e Atlântico norte, onde se caracteriza por ventos que chegam a alcançar 300 km/h.

Durante esta semana muito foi se ouvido e falado sobre estes fenômenos da natureza que recebem nomes específicos e são determinados pela Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra. A OMM é responsável por atualizar as listas das seis regiões do mundo.

Para tempestades do Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes de furacões que são mantidos e atualizados pela OMM, através de uma comissão de voto internacional. As listas contêm os nomes em Francês, Espanhol, Holandês e Inglês, porque "os furacões afetam outras nações e são controlados pelos serviços públicos e do tempo de muitos países", segundo a NOAA. As seis listas são mantidas em constante rotação.

O furacão Irma, foi a noticia destes últimos dias.  O maior registrado no Atlântico, com ventos de até 260 quilômetros por hora, avaliado com categoria 5, descendo para  intensidade 4 ao perder um pouco de força de acordo com o Centro Nacional de Furações dos Estados Unidos (NHC na sigla em inglês). Até agora várias mortes e feridos foram contabilizados nesta cruel estatística , e nem o mais poderoso dos países pode conter a fúria da natureza.

A violência sem precedentes desse ciclone castigou especialmente as ilhas de Barbuda e Saint-Martin, nas Pequenas Antilhas. Também varreu a ilha de Porto Rico, a República Dominicana e o Haiti e continuou percorrendo o Caribe na direção noroeste, chegando a  Cuba, ao sul da Flórida de maneira devastadora. Realmente o  Irma provocou grandes  estragos : mortes, feridos, casas destruídas, aeroportos arrasados, falta de água, energia, um verdadeiro caos.

Fico a imaginar a situação dos nossos irmãos americanos , os não latinos que tem um melhor poder econômico e os latinos que já sofrem sem as calamidades da natureza. Então começo a pensar no nosso Brasil. Começo agradecendo por a natureza ser gentil com nosso povo. E fico a imaginar os Irmas que são provocados pela ganância , pelo poder, pelo dinheiro. Como é o caso do Brasil.

Enquanto se noticiava a fúria da natureza nos outros países em contrapartida se noticiava a fúria dos homens à busca do poder no nosso país.

E fico a me perguntar: Qual a mais devastadora? Qual a mais temível?

O que espero é que assim como a natureza dá trégua, se acalma, o nosso país encontre uma saída e consiga se reerguer de toda esta devastação.

E como bem disse Eduardo Galeano: “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.”

Ana Jacqueline Braga Mendes
Secretária da Educação Básica de Brejo Santo

A autora
Ana Jacqueline Braga Mendes é especialista em  administração educacional pela Universidade Salgado de Oliveira - RJ, especialista em gestão escolar pela Universidade Estadual do Ceará, graduada em geografia pela Universidade Regional do Cariri. 


Atuou como:
Professora Concursada do Estado do Ceará
Coordenadora Pedagógica do Educandário Aurélio Buarque
Professora Colaboradora da Universidade Regional do Cariri - URCA
Professora Colaboradora da Faculdade de Juazeiro do Norte - FJN
Orientadora de Monografias
Supervisora da Coordenadoria Regional de Ensino  - CREDE 20 no Núcleo de Desenvolvimento de Ensino – Responsável pelas escolas da rede estadual que compõem os 10 municípios da CREDE 20.
Secretária executiva da educação do município de Brejo Santo – CE.