O livro mais importante do mundo
No Brasil, há muito tempo, comemora-se em setembro o “mês da Bíblia”. Aqui na Itália não é assim. Só depois de muita insistência do Papa Francisco é que no próximo domingo (24) será realizado o “domingo da Palavra”. É verdade que algumas dioceses estão fazendo o “mês da Palavra”, sempre incentivadas pelo Bispo de Roma, mas ainda não é algo como fazemos nós brasileiros. Certamente, este mês é um momento oportuno para se tomar consciência da importância que a Bíblia tem para humanidade. De fato, a Bíblia é o livro mais impresso e mais lido em toda a nossa história.
Envolvido nesse clima, comecei a fazer, neste mês de setembro, um curso sobre a Bíblia. O professor, um padre polonês, conhece muito sobre o tema. Estudou vários anos em Roma, em Jerusalém e na Alemanha. De modo geral, o curso é muito interessante, embora algumas vezes a transmissão do conteúdo não seja tão didática e convidativa. Chega a ser um pouco cansativo. Primeiro porque estudar a Bíblia não se trata de estudar um livro, mas vários. Como o próprio nome já indica: em grego, Bíblia é o plural de Bíblion (livro). São 73 livros, para ser mais preciso: 46 do Antigo Testamento (39 para cristãos protestantes) e 27 do Novo Testamento. Cada livro foi escrito num contexto histórico, social e religioso muito diferente do nosso.
Outra complexidade em se estudar a Bíblia é a questão da língua. Ela foi escrita em hebraico, aramaico e grego. A Bíblia é comemorada este mês, justamente, por causa do dia de São Jerônimo, 30 de setembro. Foi ele quem traduziu toda a Bíblia para o latim, e a sua versão, conhecida como Vulgata, foi adotada oficialmente pela Igreja Católica. Hoje, temos inumeráveis traduções. É possível encontrar tipos de Bíblia para todos os gostos e situações. São realizados muitos estudos sobre como deve ser traduzida cada palavra (lembremos do tamanho que é a Bíblia!). Nesse curso que estou fazendo, por exemplo, o professor é capaz de passar horas e horas explicando uma só palavra da Bíblia.
E por que a Bíblia é o livro mais importante do mundo? Além do que já dissemos, que é o livro com maior tiragem da História, a Bíblia é considerada como Livro Sagrado por muitas pessoas, que a reverenciam como divinamente inspirada. Ou seja, as palavras que ali estão – embora tenham sido escritas por pessoas normais, humanas – são palavras de Deus. É questão de fé. Mas, para além da religião, a Bíblia exerceu (e continua exercendo) grande influência sobre a nossa cultura.
Envolvido nesse clima, comecei a fazer, neste mês de setembro, um curso sobre a Bíblia. O professor, um padre polonês, conhece muito sobre o tema. Estudou vários anos em Roma, em Jerusalém e na Alemanha. De modo geral, o curso é muito interessante, embora algumas vezes a transmissão do conteúdo não seja tão didática e convidativa. Chega a ser um pouco cansativo. Primeiro porque estudar a Bíblia não se trata de estudar um livro, mas vários. Como o próprio nome já indica: em grego, Bíblia é o plural de Bíblion (livro). São 73 livros, para ser mais preciso: 46 do Antigo Testamento (39 para cristãos protestantes) e 27 do Novo Testamento. Cada livro foi escrito num contexto histórico, social e religioso muito diferente do nosso.
Outra complexidade em se estudar a Bíblia é a questão da língua. Ela foi escrita em hebraico, aramaico e grego. A Bíblia é comemorada este mês, justamente, por causa do dia de São Jerônimo, 30 de setembro. Foi ele quem traduziu toda a Bíblia para o latim, e a sua versão, conhecida como Vulgata, foi adotada oficialmente pela Igreja Católica. Hoje, temos inumeráveis traduções. É possível encontrar tipos de Bíblia para todos os gostos e situações. São realizados muitos estudos sobre como deve ser traduzida cada palavra (lembremos do tamanho que é a Bíblia!). Nesse curso que estou fazendo, por exemplo, o professor é capaz de passar horas e horas explicando uma só palavra da Bíblia.
E por que a Bíblia é o livro mais importante do mundo? Além do que já dissemos, que é o livro com maior tiragem da História, a Bíblia é considerada como Livro Sagrado por muitas pessoas, que a reverenciam como divinamente inspirada. Ou seja, as palavras que ali estão – embora tenham sido escritas por pessoas normais, humanas – são palavras de Deus. É questão de fé. Mas, para além da religião, a Bíblia exerceu (e continua exercendo) grande influência sobre a nossa cultura.
Basta observar a enorme quantidade de obras artísticas que são feitas inspiradas em histórias bíblicas. Essas obras vão desde pinturas, livros, músicas até filmes e novelas. Muitas expressões do nosso dia a dia também fazem referência à Bíblia (citemos, por exemplo, quando dizemos “essa pessoa tem paciência de Jó”). Além disso, a nossa conduta moral e ética, queiramos ou não, está baseada em ensinamentos bíblicos, sobretudo nos Mandamentos e nos ensinamentos de Jesus.
É verdade que a Bíblia, quando mal lida e mal interpretada, pode gerar guerras e conflitos. Desde guerras violentas, que matam, até divisões familiares. Muitas pessoas se sentem “iluminadas”, e pensam que só elas são capazes de interpretar a Sagrada Escritura. A leitura fundamentalista, ou seja, que leva tudo o que está escrito na Bíblia ao pé da letra, tem gerado sofrimentos, mortes, guerras, divisões. Mas é verdade também que a Bíblia é grande geradora de bem. Quantas pessoas têm suas vidas transformadas ao entrarem em contato com a Palavra de Deus. Quantas realizam boas ações, motivadas pelos ensinamentos do Livro Sagrado. Lembro-me, agora, o famoso caso de Santo Agostinho. Depois que leu a Carta de São Paulo aos Romanos, nunca mais foi o mesmo. Sua vida se transformou completamente. Existem muitos outros casos assim.
Por fim, uma das coisas que me chamam a atenção, em se tratado de Bíblia, é a sua atualidade. Muito tempo nos separa do contexto histórico no qual a Bíblia foi escrita. Era realmente, sabemos, muito diferente. Mas há um aspecto do ser humano que nunca muda. E a Bíblia parece acessar – divinamente para os que creem – esse aspecto. Para os que não creem é importante ressaltar sua importância, como disse, sobre a nossa cultura. A propósito dessa atualidade, gostaria de citar o livro de Provérbios. Esse livro é composto por frases curtas, que podem ser memorizadas facilmente. E o que mais gosto nesse livro é que os conteúdos dos provérbios são coisa simples do cotidiano, mas que transmitem uma grande mensagem de sabedoria.
Nesse sentido, convido você, caro(a) leitor(a), a conhecer mais a Bíblia. Seja por motivos religiosos ou não. Eu sei, é um desafio. É muito grande e, às vezes, difícil de ler. Mas é como uma floresta que só conheceremos como é lá dentro se entrarmos. Encontraremos, certamente, coisas boas e coisas não tão boas. Nesse caso, vale o conselho do Apóstolo Paulo: “Examinem tudo e fiquem com o que é bom!” (1Ts 5,21). Até a próxima!
Danilo Alves Lima
