A segurança foi reforçada. Tanto por terra quanto pelo ar. Dezenas de policiais e agentes penitenciários participaram da vistoria na Penitenciária Industrial Regional do Cariri (PIRC).
A inspenção foi determinada pela Justiça, atendendo solicitação do Ministério Público do Ceará e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE). De acorco com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), foram apreendidos 22 aparelhos celulares, 27 carregadores e 65 facas artesanais, além de bebida, fogão artesanal, fones de ouvido e baterias. Ao fim da ação, cinco internos foram transferidos para unidades da Região Metropolitana de Fortaleza.
"Eles arrancam as grades e fazem armas", comentou Eveline Ramalho, representante da Comissão de Direito Penitenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE).
A ação foi deflagrada após a intensificação dos confrontos entre facções rivais no Ceará. Existem indicações de que os presos da Pirc são separados conforme as facções que pertencem. Em entrevista a um programa de TV, a secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), Socorro França, afirmou ser impossível dividir internos por organização criminosa.
O objetivo da operação é evitar confronto e as mortes de presos, como aconteceu na Cadeia Pública de Itapajé, na última semana. Na ocasião, dez internos foram assassinados. A Polícia Civil descartou que o caso tenha relação com a Chacina das Cajazeiras, considerado o maior massacre da história do Ceará. Uma adolescente foi responsável por entregar as duas armas de fogo que foram utilizadas no crime ocorrido no interior.
"Eles arrancam as grades e fazem armas", comentou Eveline Ramalho, representante da Comissão de Direito Penitenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE).
A ação foi deflagrada após a intensificação dos confrontos entre facções rivais no Ceará. Existem indicações de que os presos da Pirc são separados conforme as facções que pertencem. Em entrevista a um programa de TV, a secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), Socorro França, afirmou ser impossível dividir internos por organização criminosa.
O objetivo da operação é evitar confronto e as mortes de presos, como aconteceu na Cadeia Pública de Itapajé, na última semana. Na ocasião, dez internos foram assassinados. A Polícia Civil descartou que o caso tenha relação com a Chacina das Cajazeiras, considerado o maior massacre da história do Ceará. Uma adolescente foi responsável por entregar as duas armas de fogo que foram utilizadas no crime ocorrido no interior.
Fonte: Cnews