O ano legislativo de 2018 no Congresso Nacional tem início hoje. Durante o recesso, porém, a batalha em torno da reforma da Previdência manteve as agendas parlamentares movimentadas.
Após fazer os cálculos, o Governo Federal lança hoje a campanha “Nova Reforma da Previdência: Se não votar, o Brasil quebra”. O objetivo é convencer as bases eleitorais dos deputados de que a medida é necessária, criando um ambiente favorável para a votação e aprovação das alterações nas regras de aposentadoria. Enquanto isso, a oposição promete uma radicalização no discurso contra a reforma e a realização de paralisações pelo País, afastando a possibilidade de que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 avance para o Senado. O cenário é impulsionado por uma guerra de números e estatísticas que variam conforme o interesse dos interlocutores.
O mínimo de votos favoráveis necessários para aprovação é de 308 parlamentares. Em entrevista ao O POVO, o vice-líder do governo, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), calcula que estejam faltando cerca de 60 votos para que a proposta seja votada e aprovada. “Temos 260 votos, um pouco menos, um pouco mais. Precisamos enfrentar com 320, para botar em votação, votar com segurança. Teremos 15 dias pela frente muito intensos”, prevê.
Perondi garante que a nova campanha lançada “valendo” hoje, abrangendo TV, rádio, jornais, outdoors e redes sociais, terá o feito que os governistas esperam. “A nova campanha é melhor que a última, lançada em dezembro, e que já reverteu a rejeição. Segundo a pesquisa do Ibope, contratada pelo Governo, 56% dos brasileiros são favoráveis à reforma.
Perondi garante que a nova campanha lançada “valendo” hoje, abrangendo TV, rádio, jornais, outdoors e redes sociais, terá o feito que os governistas esperam. “A nova campanha é melhor que a última, lançada em dezembro, e que já reverteu a rejeição. Segundo a pesquisa do Ibope, contratada pelo Governo, 56% dos brasileiros são favoráveis à reforma.
Em dezembro, a rejeição caiu 30%. Se a sociedade começar a perceber isso, quando chegar na base, o deputado vai dizer ‘opa, se for assim, dá pra votar”, detalha. Já o líder da oposição, deputado José Guimarães (PT-CE), prometeu uma “radicalização” no enfrentamento à proposta de reforma, sobretudo nos três primeiros dias de sessão no Congresso. Ele acusa o governo de mentir sobre a contabilidade de votos.
“Eles não têm os 270 ou 260 votos que dizem. Não têm nem 250. Estão blefando. E eu duvido que deputado vá votar nessa que é a principal marca negativa desse governo e que atinge toda a base. Vamos radicalizar o enfrentamento lá dentro e evitar a aprovação dessa PEC”, declarou Guimarães.
O deputado afirma que já estão agendadas reuniões com as bancadas do PT na Câmara Federal e no Senado, além de encontros com os partidos da oposição e líderes de centrais sindicais. Eles articulam uma paralisação no próximo dia 19 de fevereiro, data prevista para a reforma ser levada à votação na Câmara.
Conforme o cearense, a atuação também terá como objetivo barrar a privatização da Eletrobrás. “Só no governo Temer alguém pode dizer que energia, gás e petróleo não são setores estratégicos da economia”, criticou. O projeto de lei que propõe um corte de R$ 18,2 bilhões no orçamento público para este ano também é alvo de críticas. Segundo ele, setores fundamentais serão afetados.
“Vão cortar mais na área pública, como saúde e educação, e não há perspectiva de recurso para a segurança pública, programas sociais e salário mínimo. Vão acabar de afundar e destruir todo o sistema de segurança alimentar e social montado nos últimos anos”, completou.
Além da reforma da Previdência e da privatização da Eletrobrás, outro tema com foco na recuperação econômica do País que deve entrar no radar do Congresso é a simplificação do sistema tributário.
“Eles não têm os 270 ou 260 votos que dizem. Não têm nem 250. Estão blefando. E eu duvido que deputado vá votar nessa que é a principal marca negativa desse governo e que atinge toda a base. Vamos radicalizar o enfrentamento lá dentro e evitar a aprovação dessa PEC”, declarou Guimarães.
O deputado afirma que já estão agendadas reuniões com as bancadas do PT na Câmara Federal e no Senado, além de encontros com os partidos da oposição e líderes de centrais sindicais. Eles articulam uma paralisação no próximo dia 19 de fevereiro, data prevista para a reforma ser levada à votação na Câmara.
Conforme o cearense, a atuação também terá como objetivo barrar a privatização da Eletrobrás. “Só no governo Temer alguém pode dizer que energia, gás e petróleo não são setores estratégicos da economia”, criticou. O projeto de lei que propõe um corte de R$ 18,2 bilhões no orçamento público para este ano também é alvo de críticas. Segundo ele, setores fundamentais serão afetados.
“Vão cortar mais na área pública, como saúde e educação, e não há perspectiva de recurso para a segurança pública, programas sociais e salário mínimo. Vão acabar de afundar e destruir todo o sistema de segurança alimentar e social montado nos últimos anos”, completou.
Além da reforma da Previdência e da privatização da Eletrobrás, outro tema com foco na recuperação econômica do País que deve entrar no radar do Congresso é a simplificação do sistema tributário.
Fonte: O POVO