Dificuldades de Aprendizagem: Cuidado com o Diagnóstico Precoce!
No dia a dia é muito comum nos depararmos com demandas relacionadas ao desempenho escolar, alunos que não correspondem às expectativas dos pais no que diz respeito aos boletins recheados das melhores notas, das escolas preocupadas com a não aprendizagem dos alunos, e a sombra do imediatismo que tem oferecido medidas de curto prazo, geralmente medicamentosas, que “dopam” crianças e adolescentes com a promessa de oferecer-lhes resultados satisfatórios o mais rápido possível.
Não sou contra tratamentos medicamentosos, inclusive em muitos casos temos que recorrer a esta via. Mas me preocupo com a medicação precoce de crianças e adolescentes que por terem dificuldades de aprendizagem são encaminhados a profissionais que de forma indiscriminada reduzem as falhas de aprendizagem “a um comprimido” – eis o perigo. O diagnóstico precoce e imediatista tem causado muito sofrimento a muitos jovens e a muitas famílias, pois nem sempre as respostas estão nas soluções químicas, e por isso precisam ser minuciosamente investigadas, questionadas e diagnosticadas levando em consideração a história de vida do sujeito, as problemáticas relacionadas aos seus processos de aprendizagem, e o que tem sido apresentado por ele durante todo o seu histórico escolar e seu desenvolvimento cognitivo ao longo do tempo.
As dificuldades de aprendizagem têm causado frustrações em pais, professores e principalmente em estudantes, que ao não conseguirem corresponder as exigências do mundo escolar, e ao não atingirem seus objetivos educacionais acabam passando por sofrimentos que declinam ainda mais o rendimento escolar como ansiedade, estresse e uma auto cobrança excessiva, o que deve ser muito bem acompanhado pela família e a escola, na tentativa de prevenir quadros mais graves, além da evasão escolar.
Fatores neurobiológicos, psicológicos, sociais, ambientais e falhas nos processos de aprendizagem podem acarretar em dificuldades de aprendizagem, o que deve nos deixar ainda mais cuidadosos com o diagnóstico, pois ele é determinante no que diz respeito a saúde mental do sujeito e ao seu processo de aprender.
É importante que pais, professores e profissionais estejam sensíveis a esta problemática, visto que devemos enxergar as dificuldades de aprendizagem para além dos limites que elas impõe ao sujeito. Jamais devemos rotular os jovens inseridos nesse processo. Além dos limites existem as possibilidades. Não se deve alimentar a ideia da “inutilidade”, do não aprender “nada”, existem caminhos que podem facilitar esse processo, que podem reabilitar determinadas falhas do processo, e mecanismos que podem subsidiar as famílias e os sujeitos a lidarem com tais dificuldades de forma a causar menos sofrimentos, e aos poucos transformar as limitações em possibilidades e potencialidades.
Não sou contra tratamentos medicamentosos, inclusive em muitos casos temos que recorrer a esta via. Mas me preocupo com a medicação precoce de crianças e adolescentes que por terem dificuldades de aprendizagem são encaminhados a profissionais que de forma indiscriminada reduzem as falhas de aprendizagem “a um comprimido” – eis o perigo. O diagnóstico precoce e imediatista tem causado muito sofrimento a muitos jovens e a muitas famílias, pois nem sempre as respostas estão nas soluções químicas, e por isso precisam ser minuciosamente investigadas, questionadas e diagnosticadas levando em consideração a história de vida do sujeito, as problemáticas relacionadas aos seus processos de aprendizagem, e o que tem sido apresentado por ele durante todo o seu histórico escolar e seu desenvolvimento cognitivo ao longo do tempo.
As dificuldades de aprendizagem têm causado frustrações em pais, professores e principalmente em estudantes, que ao não conseguirem corresponder as exigências do mundo escolar, e ao não atingirem seus objetivos educacionais acabam passando por sofrimentos que declinam ainda mais o rendimento escolar como ansiedade, estresse e uma auto cobrança excessiva, o que deve ser muito bem acompanhado pela família e a escola, na tentativa de prevenir quadros mais graves, além da evasão escolar.
Fatores neurobiológicos, psicológicos, sociais, ambientais e falhas nos processos de aprendizagem podem acarretar em dificuldades de aprendizagem, o que deve nos deixar ainda mais cuidadosos com o diagnóstico, pois ele é determinante no que diz respeito a saúde mental do sujeito e ao seu processo de aprender.
É importante que pais, professores e profissionais estejam sensíveis a esta problemática, visto que devemos enxergar as dificuldades de aprendizagem para além dos limites que elas impõe ao sujeito. Jamais devemos rotular os jovens inseridos nesse processo. Além dos limites existem as possibilidades. Não se deve alimentar a ideia da “inutilidade”, do não aprender “nada”, existem caminhos que podem facilitar esse processo, que podem reabilitar determinadas falhas do processo, e mecanismos que podem subsidiar as famílias e os sujeitos a lidarem com tais dificuldades de forma a causar menos sofrimentos, e aos poucos transformar as limitações em possibilidades e potencialidades.
Uma ótima semana. Até a próxima.
David Junior – Psicólogo