quinta-feira, 13 de setembro de 2018

COLUNA DA JACQUELINE - Para onde vou?

Para onde vou?


Hoje meu coração e minha mente vagueiam refletindo sobre alguns sentimentos que degradam a natureza humana: a inveja, o egoísmo, a mentira, a ganância.

Meu coração sofre ao perceber que estes sentimentos por mais que nos afastemos deles nos fazem muito mal. 
Rubem Alves diz que o demônio que se aloja nos olhos se chama inveja. Inveja vem do latim invidere que, segundo o dicionário Webster, quer dizer “olhar pelos cantos dos olhos”. Inveja não olha de frente. Quem olha de frente tem prazer no que vê. Quem olha de lado olha com olho mau.

O egoísmo afunda a pessoa em um abismo tão insondável e ruim, que reduz a liberdade, pois a torna insensível para agradecer pelos bens materiais e sobretudo espirituais.

Dostoiévski, em Os irmãos Karamázov, diz sobre a mentira que o principal é não mentir para si mesmo. Quem mente para si mesmo e dá ouvidos à própria mentira chega a um ponto em que não distingue nenhuma verdade nem em si, nem nos outros e, portanto, passa a desrespeitar a si mesmo e aos demais. Sem respeitar ninguém, deixa de amar e, sem ter amor, para se ocupar e se distrair entrega-se a paixões e a prazeres grosseiros e acaba na total bestialidade em seus vícios, e tudo isso movido pela contínua mentira para os outros e para si mesmo.

Uma pessoa gananciosa caracteriza-se por querer ter mais do que é necessário ou merecido, sobretudo quando se trata de dinheiro, riqueza ou outro tipo de posses. A ganância é também conhecida como avareza. A ganância deriva do medo básico de não ter, sem nos darmos conta de que quanto mais ganancioso formos, mas estaremos a nos autodestruir.

Quando analisamos cada um destes sentimentos começamos a compreender a assertiva de que os sentimentos ruins dão origem as doenças. O corpo e a mente não foram feitos para carregar sentimentos ruins.

E o que se fazer para evitar o contágio dos sentimentos negativos?
Exercitemos nossa energia positiva e as pessoas negativas se afastam inconscientemente porque sabem que não existe compatibilidade nem aceitação para seus assuntos.

E como diz na música de Jota Quest:
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou!

Por uma humanidade melhor!
Jacqueline Braga