Dos 184 municípios cearenses, apenas três -
Fortaleza, Barbalha e Sobral - têm hospitais habilitados para tratamento no
Estado. O número deveria ser de 17 unidades de saúde para assistir pacientes
oncológicos, mas existem apenas oito, evidenciando um déficit de solução
complexa.
Atualmente, os estados do Nordeste devem ter, por
parâmetro, um hospital de câncer para cada 500 mil habitantes - o que, no
Ceará, com 8,8 milhões de residentes, implica numa necessidade de pelo menos 17
unidades.
Contudo, estão habilitados pelo Ministério da Saúde apenas os
Hospitais Cura d'Ars (atual São Camilo), Geral de Fortaleza (HGF),
Universitário Walter Cantídio (HUWC), Infantil Albert Sabin (HIAS), Haroldo
Juaçaba (Instituto do Câncer do Ceará, ICC) e Santa Casa de Misericórdia, em
Fortaleza; Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, em Barbalha; e Santa Casa
de Misericórdia de Sobral.
Dos oito hospitais cearenses, apenas dois são
geridos pela Sesa (HGF e HIAS). Os demais são privados ou filantrópicos, cujos
contratos com o MS são feitos por meio da SMS.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados do Diário do Nordeste*