A leitura possibilita ampliar os horizontes da imaginação e incentivar o senso crítico. Porém, nem todo mundo desenvolve o gosto pela leitura. O brasileiro precisa muito melhorar esse costume. Diante desse cenário, a Fundação Terra, com atuação em Maracanaú, na Grande Fortaleza, promove o projeto “Era uma vez, muitas vezes”, que dentro da programação há uma campanha que visa arrecadar livros novos e usados com o objetivo de ampliar a biblioteca comunitária e incentivar o gosto pela leitura na população em situação vulnerabilidade social na comunidade do Alto Alegre II.
Os dados da 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil revelam que o brasileiro lê, aproximadamente, 2,43 livros por ano, índice considerado baixo se comparado com outros países, como a Itália, que lê, em média, 21 exemplares anualmente. “O projeto tem a intenção de potencializar e permitir que os moradores da comunidade do Alto Alegre II tenham acesso a histórias, aos livros e suas possibilidades. A ideia é que esse hábito surja das próprias famílias atendidas na instituição, fortalecendo a participação delas como mediadoras de leitura”, explica Carmélia Menezes, coordenadora pedagógica da organização de Padre Airton Freire.
Nesse projeto, a Fundação Terra oferece uma formação para jovens e adultos interessados em atuar como mediadores de leitura, contando com a participação de crianças e suas famílias ou cuidadores para se divertirem por meio da leitura.
Atualmente, o espaço conta um pequeno acervo composto por 465 exemplares literários. A expectativa é ampliar esse número. Para ajudar a escrever mais capítulos dessa história, é possível doar livros nos pontos de coleta: Fundação Terra, na Rua Jairo Freire de Lima, 2055, no bairro Alto Alegre II, em Maracanaú, ou no Instituto Padre Airton (IPA), na Av. Clóvis Matos, 1200, no bairro Vicente Pizón, em Fortaleza.
A Fundação Terra é reconhecida pelo forte trabalho social que desenvolve em Maracanaú. A unidade mantém uma creche para 125 crianças, além de oferecer gratuitamente projetos às famílias cadastradas no bairro. Também há grupos de capoeira, jiu-jitsu, coral, teatro, xadrez, entre outros.
*Da redação do Blog do Farias Júnior com dados da Fundação Terra