domingo, 13 de novembro de 2022

Criança de cinco anos morre após ser baleada durante culto em igreja

Um menino de cinco anos de idade morreu após ser baleado durante um culto em Crateús. O caso foi registrado na noite do sábado, 12. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou o falecimento da criança.

A vítima estava em um culto com familiares quando criminosos armados chegaram no local e atiraram contra pessoas em um outro evento, uma festa que acontecia em um imóvel ao lado. No entanto, a criança foi atingida.                                                    

As investigações estão a cargo da Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Crateús. Uma motocicleta usada na ação foi apreendida.

O POVO apurou que os tiros aconteceram no assentamento de São José e que o menino, identificado apenas como Pedro, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. 

Outros casos

Uma criança e uma mulher foram baleadas na comunidade Tatumundé, no bairro Siqueira, no dia 12 de setembro. Crianças brincavam na rua quando aproximadamente 10 criminosos chegaram à rua e começaram a atirar.

No dia 20 de agosto deste ano um bebê de nove meses de idade, o Abraão Lucca, foi morto com um tiro na cabeça. O crime aconteceu no bairro Pici, em Fortaleza. Suspeitos da participação do crime foram presos.

No dia 1 de setembro uma criança de cinco anos e um adulto foram mortos no município de Poranga. Já no dia 3 de setembro, uma menina de dois anos de idade, identificada como Maria Alice, foi morta a tiros. Dois dias depois, mãe e filha foram mortas no bairro Siqueira. As vítimas tinham 33 e 16 anos, respectivamente. Um suspeito foi preso.

No dia 8 de setembro, um casal foi executado dentro da própria residência e uma criança de dois anos foi baleada na ação. O homem e uma mulher, de 22 e 23 anos foram mortos a tiros. Ambos possuíam antecedentes criminais por roubo. A criança foi baleada e socorrida para um hospital. 

Guerra das facções vitimam crianças

Em setembro deste ano O POVO conversou com familiares de crianças que foram mortas em tiroteios relacionados a guerra de facões. Os parentes alegam que disputa das organizações criminosas tem dizimado famílias. "Todos nós corremos risco de ser alvo de uma bala perdida por causa dessa guerra maldita que não acaba nunca", afirma. 

 

 

*Fonte: O POVO