quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Barro - Tragédia no açude Cipó completa 19 anos

Às 19h da sexta-feira, 21 de fevereiro de 2004, um ônibus da empresa Itapemirim deixou Fortaleza com destino a Salvador (BA), por volta das 4h30min do dia 22, no quilômetro 451 da BR 116, município do Barro, o veículo mergulhou no açude Cipó afundando quase 10 metros de profundidade. O ônibus possuía janelas vedadas para garantir o isolamento térmico do ar condicionado, o que pode ter impossibilitado a saída dos passageiros.


A única testemunha do acidente, o motorista de uma F-400, o feirante Francisco Pereira de Souza, que transportava feirantes para Barro, teria informado à delegacia que o ônibus não trafegava em alta velocidade. Além disso, não teria havido motivo aparente para ter se desgovernado e caído no açude.


No dia 18 de maio de 2012, o jornal O POVO publicou matéria informando que a Viação Itapemirim foi condenada a pagar indenização de R$ 150 mil por danos morais à Antônia Flaviana de Sousa, que perdeu o companheiro no acidente que culminou com a morte de 42 passageiros. À época,  a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou a Itapemirim a pagar, além da indenização, uma pensão mensal de R$ 1.500 até a data em que a vítima completaria 65 anos.


Nos autos, a empresa de transporte alegou que não teve culpa pelo acidente, que teria sido provocado por um animal na pista.


*Fonte: O POVO.