Foto: Fabiane de Paula/SVM |
A previsão para o cenário de precipitações no estado é:
40% de probabilidade que o volume acumulado no trimestre fique acima da média
40% de probabilidade que o volume acumulado no trimestre fique em torno da média
20% de probabilidade que o volume acumulado no trimestre fique abaixo da média
A meteorologista Meiry Sakamoto comentou os resultados. "Reflete as incertezas envolvidas neste prognóstico. Essas incertezas estão relacionadas, principalmente, às condições oceânicas. Em relação ao oceano pacífico, podemos observar que as temperaturas das águas ainda permanecem ligeiramente abaixo da normal, característica de uma la niña de fraca intensidade", explicou.
"Outro ponto que aponta essas incertezas está relacionado ao oceano atlântico. O mapa de anomalia da temperatura da superfície do mar está justamente mostrando que o atlântico tropical norte e o tropical sul têm mantido anomalias de temperaturas próximas entre si", disse Meiry.
O padrão de temperaturas do oceano atlântico é o que define o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal fenômeno meteorológico a trazer chuvas para o estado.
“Outro ponto importante a salientar nesse prognóstico é a irregularidade na distribuição das chuvas; no tempo, então, poderiam ocorrer períodos de mais chuva, menos chuva, estiagem”, explicou Meiry.
A meteorologista da Funceme também ressaltou que o estado deve apresentar irregularidade espacial na distribuição das chuvas no trimestre.
*Fonte: g1