quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Mais de 7 mil ocorrências de descargas elétricas foram registradas no Cariri em 2023

(foto: Ron Rev Fenomeno/Pixabay)

Em 2023, foram registradas 7.424 ocorrências de descargas elétricas desde o início do ano no Cariri. De acordo com a Enel Distribuidora, nos seis primeiros dias do mês de fevereiro, foram registrados 1.611 raios, o que corresponde a 268 raios por dia.                                


Em entrevista à rádio CBN Cariri, Tiago Kussano, responsável pelo Centro de Controle da Enel Ceará, explica que o monitoramento de raios no Estado é feito por meio de satélites, para garantir a prevenção de acidentes na rede elétrica.


“Esse monitoramento de descargas atmosféricas é realizado 24 horas por dia pelo Centro de Controle do sistema da Enel Ceará, onde além de descargas atmosféricas, monitoramos também chuvas, ventos fortes e queimadas”, afirma.                            


“Tudo isso a partir de dados de satélites que nos auxiliam na verificação de possíveis ocorrências na rede de distribuição, possibilitando que os técnicos e engenheiros monitorem em tempo real todo o Ceará”, ressalta.


No Estado, as ocorrências com raios chegaram a 49.589 registros, com a região Centro-Sul na liderança de ocorrências, registrando 8.824 descargas elétricas em 2023. Com o início do período chuvoso, é preciso redobrar os cuidados para que acidentes não aconteçam.


A recomendação de especialistas é que, em dia de chuva, a população fique em casa e só saia quando a chuva parar. Ele também indica evitar usar aparelhos conectados na energia como celulares e também, não tomar banho em chuveiros elétricos ou realizar a manutenção da rede elétrica durante esse período.


Em caso de necessidade de sair de casa, Tiago explica que a melhor forma de se proteger é “evitando contato com objetos metálicos como cerca de arames, tubos metálicos e principalmente linhas telefônicas e elétricas. Evitar estar em locais como campos abertos, piscinas, lagos, praias, árvores isoladas, postes e locais elevados”.



*Fonte: O Povo