(foto: Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte ) |
A empresa de mineração que realizava trabalhos no Buraco Azul localizado em Juazeiro do Norte deverá apresentar um plano de reparação da área degradada no local.
A solicitação foi feita pela Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju), e a empresa deverá entregar documentos básicos, como o Plano de Recuperação da Área Degrada (PRAD), Relatório Técnico de Monitoramento Ambiental (Retama) e o Termo de Fechamento da Mina.
O órgão explicou que o plano deve conter todas as especificações sobre as ações de recuperação, que envolvem movimento de terra, acessos, segurança e possibilidade para uso.
Em entrevista à rádio O POVO CBN, Eraldo Oliveira, superintendente da Amaju, explicou que o objetivo é recuperar o local após o trabalho de mineração realizado e devolver à natureza como um ativo ambiental.
A entrega da documentação deve ocorrer em um prazo de até 30 dias. O órgão deverá analisar os documentos e, caso necessário, realizar os devidos ajustes e recomendações antes de considerar os estudos ambientais como equilibrados.
Buraco Azul em Juazeiro atrai banhistas apesar de água ser imprópria
Nos últimos dias, o Buraco Azul em Juazeiro chamou a atenção dos internautas pela paisagem e pela cor azul-esverdeada da água. No entanto, a Amaju pontuou que o local não é um ponto turístico, mas, na verdade, uma mina em desativação, e a água é imprópria para banho.
Apesar dos alertas e recomendações do órgão ambiental, visitantes continuam frequentando o local. A família que é herdeira da propriedade já realizou boletins de ocorrência sobre as invasões.
Além do plano de reparo da área degradada, a Amaju solicitou o cercamento e fechamento da área com portão e fechadura ou cadeado e a instalação de placas de entrada proibida e risco de acidente no local, os quais foram realizados pela empresa.