sexta-feira, 21 de abril de 2023

COLUNA DA FÁTIMA ALVES - Tiradentes, mártir ou herói?

Tiradentes, mártir ou herói?



Historicamente conhecemos que, Tiradentes se chamava Joaquim José da Silva Xavier, foi um militar brasileiro conhecido por seu envolvimento na Inconfidência Mineira. Ele foi alferes dos Dragões Reais de Minas e responsável por monitorar o Caminho Novo. Ele recebeu o apelido de Tiradentes, por ter sido um dentista amador, além de dentista assumiu outras profissão, mas a que lhe deu destaque foi a de Alferes (patente abaixo da de tenente). Ficou marcado por ter sido executado a mando da Coroa portuguesa, sendo enforcado e esquartejado. Foi assim que aprendi, que aprendemos, mas esse dia 21 de abril vai muito além. A luta de Tiradentes foi contra toda a corte Portuguesa, além dele tinha outros companheiros, mas só Joaquim pagou o preço da justiça com a morte depois de passar três anos presos.

Tiradentes representou todos os brasileiros na época no século XVIII, que sonhava com uma Pátria livre de tanta opressão portuguesa. Abriu mão de tantos privilégios para lutar pelos direitos dos outros. Tiradentes lutou por aqueles que eram explorados pelo preconceito enraizado de barões e patrões. Na época da Inconfidência Mineira poucos se propuseram a luta, mas  Joaquim José da Silva Xavier abraçou a causa contra a opressão, ao combate as injustiças – podemos até fazer uma paralelo perante a sociedade polarizada em que vivemos, como algo de “esquerda” e de “comunistas”, mas que deve ser um bandeira de todos. Hoje quem luta deve ser vangloriado pela coragem de lutar contra um sistema considerado invencível, mas também falido.  

Vamos nos reportar a luta tão preciosa, quanto a da liberdade e da justiça pregada por Tiradentes, a dos Indígenas, injustiças que aconteceram com os índios yanomamis em pleno século XXI. O dia 19 de abril dia do Indígena, assim como do dia 21 são lutas de resistências, que possamos acender a luta por justiça, sem violência, por um Brasil com mártires que lutaram a favor do bem e da verdade como o fez Tiradentes no século XVII e como fizeram Dom e Bruno Pereira atualmente.