Mais 132 novos empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas, foram incluídos no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo no Brasil. A chamada “lista suja” foi divulgada nesta quarta-feira, dia 5, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Ao todo, o cadastro contém 289 empregadores. Destes, dois são do Ceará.
Neste ano, foi incluída na lista a empresa cearense Atacadão Redes Paraíba Comércio Eireli, localizada no bairro Itaperi, em Fortaleza. No local, foram resgatados 11 trabalhadores em situação análoga à escravidão, conforme decisão administrativa de procedência de 23 de setembro do ano passado.
Além desta, também consta no cadastro, desde 5 de abril de 2022, a empresa Francisco Everardo Sampaio, no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza. A decisão administrativa de 27 de dezembro de 2021 reporta situação de irregularidade envolvendo sete trabalhadores.
De acordo a Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, a atualização de abril/2023 inclui decisões que não cabem mais recurso de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre os anos de 2018 e 2022. Também foram excluídas 17 nomes do cadastro.
*Fonte: O Povo.