Foto: Arquivo SVM |
Ainda segundo o órgão, a mudança acontece por causa do retorno da cobrança do PIS/Confins.
"O Sindipostos-CE reitera que as distribuidoras de combustíveis estão repassando constantemente os aumentos em função das mudanças de preços no mercado internacional e variação do dólar".
De acordo com o sindicato, outro fator que merece destaque é o abastecimento do Nordeste ser de refinarias privadas de estados como Rio Grande do Norte, Amazonas e Bahia.
"Por isso, os preços da Petrobrás não refletem a realidade dos valores no Ceará, que recebe cerca de 40% do combustível que é consumido no Estado de refinarias privadas", explicou o sindicato.
No dia 15 de junho, a Petrobras anunciou mais uma redução do preço da gasolina para as distribuidoras. O litro da gasolina passa de R$ 2,7843 para R$ 2,6575, uma redução de aproximadamente R$ 0,13 o litro ou 4,3%. Os demais combustíveis não tiveram alteração de preços.
A última redução da gasolina havia sido anunciada pela Petrobras no dia 16 de maio, junto com um corte no custo do diesel e do gás de cozinha. Na época, o Sindipostos afirmou que a mudança poderia não impactar o Ceará, já que outras refinarias de petróleo também abastecem os postos do estado.
"Há uma disparidade entre o preço que vem da refinaria e o que chega no varejo. Além de tudo, a Petrobras não é o único fornecedor de combustível. Quando ela anuncia redução de certo valor, não necessariamente as outras companhias farão redução. Isso quer dizer que os postos podem ficar impedidos de fazer queda ou aumento somente com o anúncio da Petrobras", disse Antônio José, assessor de assuntos econômicos do sindicato, ao g1.
*Fonte: g1