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Foto: Reprodução/Agência Brasil |
Para os especialistas, os maiores riscos para a saúde começam quando a temperatura do ar supera a do corpo humano, que é de cerca de 36,5 graus. Segundo a coordenadora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Messejana e médica clínica geral, Cinthia Rocha, acima dessa temperatura, o corpo fica sobrecarregado para se manter em equilíbrio.
“Isso acarreta aumento das perdas indiretas, desidratação por suor ou pela transpiração da pele, o que chamamos de distúrbio hidroeletrolítico, reduzindo a quantidade de água no sangue e obrigando o coração a trabalhar mais para manter a pressão arterial, o que pode provocar taquicardia ou até mesmo infarto, caso a pessoa tenha um problema cardíaco pré-existente. Os distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando o paciente perde quantidade significativa de líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos. Essa perda pode ocorrer pelo suor excessivo, pela poliúria (excesso de urina), pelos vômitos e pela diarreia”, explica.
Fonte: Ascom Sesa-CE