Foto: Reprodução/MPCE |
Sete pessoas foram encontradas em situação análoga à escravidão no município de Pacujá, distante 311,4 km de Fortaleza, no último dia 7. Trabalhadores atuavam de maneira informal na extração da palha e do pó da carnaúba, sem segurança ou condições adequadas de higiene.
Eles foram resgatados e o empregador deve responder pelo crime de redução a condição análoga à de escravo. Conforme Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o flagrante foi fruto de uma força tarefa realizada por representantes do órgão, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Trabalhadores são naturais de Uruoca e estavam em Pacujá atuando nas etapas iniciais para produção da cera de carnaúba, mas não tinham carteira de trabalho assinada. Além disso, a casa onde eles estavam vivendo se encontrava em estado precário de conservação, sem mobiliário e servindo também como depósito para guardar materiais de trabalho diversos, expondo moradores à poeira do pó da palmeira.
Fonte: O POVO