O policial civil que matou quatro colegas em uma delegacia de Camocim, litoral do Ceará, não vai ser julgado pela tentativa de homicídio de um companheiro de cela, crime cometido quando já estava preso. A decisão judicial se baseou no laudo da perícia forense, que apontou insanidade mental.
O caso aconteceu em julho de 2023. Antônio Alves Dourado estava preso na Penitenciária Industrial de Sobral pela morte de quatro policiais na Delegacia de Camocim, quando tentou matar um companheiro de cela na Penitenciária Industrial Regional de Sobral.
O documento feito pelo Núcleo de Psiquiatria da Perícia Forense apontou um quadro de Transtorno Esquizoafetivo, condição classificada na legislação como doença mental a qual implicou em "completo comprometimento da capacidade de entendimento e, por conseguinte, completo comprometimento da autodeterminação".
A defesa do réu se manifestou pela transferência imediata para uma unidade hospitalar, alegando que a unidade prisional em que ele se encontrava não possuía estrutura adequada diante do diagnóstico.
*G1.