A noite da última sexta-feira (1º) teve algo de assombrado para a pedagoga Dawylla Dandara: ela ficou presa no cemitério de Baturité, a cerca de 100 quilômetros de Fortaleza, com a filha e a cunhada, após ter ido limpar a cova do pai para o Dia dos Finados, celebrado no sábado (2).
O caso aconteceu no Cemitério Público São Miguel, na área central de Baturité. A situação inusitada foi compartilhada pela pedagoga em seu perfil no Instagram e viralizou nos perfis da região. Ela contou que o coveiro, responsável pelo local, esqueceu da presença delas, trancou o cemitério e foi embora.
O vídeo do momento mostra as três chegando até o portão do cemitério e notando o cadeado envolto na corrente. Ela estava acompanhada da cunhada, identificada como Paulinha, e a filha pequena, que começou a chorar.
"De longe eu vi o portão fechado, e falei assim 'Paulinha', que é minha cunhada que tava comigo na hora, 'eu não tô acreditando no que eu tô vendo'", contou Dandara nas redes sociais. "Aí eu falei 'eu não tô acreditando no que eu tô vendo, o portão tá trancado', ela disse assim 'não, não tá', e eu 'tá, eu vou até gravar porque isso só acontece comigo, não aconteceria com outra pessoa'. Quando eu fui me aproximando do portão com a minha filha do lado e a minha cunhada, eu vi que o portão tava realmente trancado".
A pedagoga explicou que, tradicionalmente, o cemitério da cidade fica aberto até mais tarde na véspera do Dia dos Finados para que os familiares possam preparar os túmulos dos parentes para as visitas.
Por isso, ela chegou no local na sexta por volta das 17h30 para limpar o túmulo do pai, morto há cerca de 3 anos. Ela contou ter terminado a limpeza por volta de 18h20, momento em que retornaram para a entrada e encontraram o portão fechado.
*G1.