Gerardo Rodrigues da Silva, de 65 anos, saiu do presídio nesta quarta-feira (4), após passar três anos preso por um crime que aconteceu a 800 km de distância de onde ele estava. Ele foi condenado, em 2023, a mais de 15 anos de prisão por um sequestro e tentativa de roubo a banco, que aconteceu em Codó, município no interior do Maranhão.
No entanto, a família e a defesa alegam que, no dia do crime, o idoso fez saques bancários em uma agência de Fortaleza, no Ceará, ou seja, a quilômetros de distância onde o crime aconteceu.
Um dos participantes do crime foi um primo de segundo grau de Gerardo. Com o celular apreendido do primo, a polícia reconheceu um número cujo titular da linha era Gerardo, quando ele morava em São Paulo. Isso levou a investigação a suspeitar que Gerardo era o líder do grupo criminoso.
Ele foi absolvido por decisão unânime da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão. "Havendo dúvidas sobre a efetiva participação do réu Gerardo Rodrigues da Silva no crime de extorsão mediante sequestro, impõe-se a absolvição, com expedição de alvará de soltura", decidiu a desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim.
*G1.