Em meio às investigações sobre suposta rede de compra de votos em prefeituras no Ceará, em esquema de lavagem de dinheiro de emendas parlamentares nas eleições de 2024, 51 municípios cearenses aparecem listados como tendo contratos fechados com uma das empresas investigadas.
Destes, 47 municípios foram identificados até o momento como tendo valores contratados. São eles, em ordem alfabética: Acopiara, Alto Santo, Amontada, Apuiarés, Aquiraz, Aracati, Aratuba, Barreira, Baturité, Camocim, Canindé, Caridade, Choró, Coreaú, Farias Brito, General Sampaio, Guaiuba, Guaraciaba do Norte, Ibicuitinga, Independência, Iracema, Irauçuba, Itaitinga, Itapajé, Itapipoca, Itatira, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Madalena, Massapê, Milagres, Mombaça, Nova Russas, Pacajus, Parambu, Paraipaba, Paramoti, Pedra Branca, Quiterianópolis, Quixadá, Quixeramobim, Russas, Saboeiro, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tejuçuoca e Viçosa do Ceará.
A investigação da Polícia Federal aponta envolvimento do prefeito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB) - que não pôde ser empossado em 1º de janeiro e está foragido — e encontrou indícios de que o deputado federal Júnior Mano (PSB) estaria envolvido no desvio de emendas parlamentares utilizados para alimentar o esquema - compra de votos - e consolidar base de apoio político.
Bebeto é investigado por suposta ligação com o braço do Comando Vermelho que se instalou na região para assumir o controle da compra de votos para aliados da facção. Ele é considerado foragido.
O deputado Júnior Mano afirma ser vítima de perseguição.
As informações são do O POVO.