quinta-feira, 6 de março de 2025

Ceará - Influenciadora e professor denunciam agressões de policiais durante carnaval



Na terça-feira, 4 de março, a influenciadora e empresária fortalezense Lary Ingrid denunciou ter sido agredida por um policial militar durante a festa de Carnaval no município de Aracati, um dos destinos mais populares do Ceará para a celebração. Além dela, um professor de 24 anos também foi vítima de violência policial, necessitando de atendimento médico após sofrer diversos golpes de cassetete na segunda-feira, 3 de março.

Em nota oficial, a prefeita de Aracati, Roberta Bismarck, expressou seu pesar pelos incidentes e destacou que casos de possíveis excessos por parte da Polícia Militar "merecem atenção especial da corporação, sua corregedoria e dos órgãos de controle".

Lary Ingrid compartilhou sua experiência em uma série de vídeos nas redes sociais, onde relatou que seu namorado foi agredido com um soco por um policial. Ao tentar ajudá-lo, ela foi chutada por outro agente. O incidente ocorreu na pista, uma área de acesso público durante a festa.

Após a agressão, Lary e seu namorado foram ao hospital, onde ela realizou um exame de raio-X e constatou hematomas. Ela planeja registrar um boletim de ocorrência na delegacia nesta quinta-feira, 6 de março.

No caso do professor, um vídeo gravado à distância mostra o momento em que ele, vestindo uma camisa branca e com cabelo esverdeado, é empurrado pelos policiais do Batalhão do Choque, levantando os braços na tentativa de se proteger dos golpes de cassetete.

Em nota oficial, a prefeita de Aracati, Roberta Bismarck, lamentou os episódios de violência ocorridos durante o Carnaval na cidade, incluindo a agressão à influenciadora Lary Ingrid.

A prefeita reconheceu o trabalho da Polícia Militar do Ceará, que contribuiu para a organização e segurança dos eventos carnavalescos em todo o estado. No entanto, 

ela destacou que casos individuais de possíveis excessos, como o relatado por Lary Ingrid, "merecem atenção especial da corporação, sua corregedoria e dos órgãos de controle e atenção às mulheres".

Bismarck afirmou que, como prefeita e, principalmente, como mulher, "repudia veementemente qualquer forma de violência física, moral ou psicológica, especialmente contra mulheres".