Na manhã desta terça-feira, 11 de março de 2025, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mossoró (FICCO/MOS) realizou uma operação que resultou na prisão de 14 integrantes de facção criminosa originária do estado do Rio de Janeiro. Os suspeitos são investigados por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, tortura e homicídio.
Até o momento, 13 mandados de prisão foram cumpridos, além de uma prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. O delegado Igor Chagas, chefe da Polícia Federal em Mossoró, informou que foram expedidos um total de 28 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Natal, Mossoró, Baraúna, Assu e Pedro Avelino, no RN, além de Aquiraz, no Ceará, e no Rio de Janeiro.
As investigações tiveram início após a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, em fevereiro de 2024, quando membros da facção foram identificados como prestadores de apoio aos fugitivos. A apuração revelou a prática de outros crimes, levando à instauração de um inquérito policial para mapear os integrantes da facção no Rio Grande do Norte.
Como resultado das investigações, foram coletadas evidências que indicam a atuação de uma organização criminosa armada, além de crimes relacionados ao tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, tortura e homicídio. O delegado Igor Chagas destacou que a operação é fruto de um esforço conjunto de várias agências de inteligência, com o objetivo de desmantelar a facção e identificar suas lideranças.
Além das prisões, a operação "Red Dots" também resultou no bloqueio judicial de 32 contas bancárias, visando o congelamento de até R$ 22,5 milhões em patrimônio dos investigados. O nome da operação faz referência a uma mira holográfica, utilizada em armamentos, simbolizando a precisão na identificação dos membros da facção criminosa espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte.