Equidade de Direitos
Hoje estamos chegando ao final da nossa reflexão sobre o mês da Consciência Negra: novembro. Um mês que se celebra a defesa da vida, contra o racismo. Hoje trago sobre a Equidade de Direitos! Mas é um processo histórico e que precisamos de uma educação antirracista, e o racismo está enraizado desde o período colonial.
Precisamos ainda retratar o assunto equidade, que significa igualdade, simetria, retidão, imparcialidade, conformidade. De fato, sem a equidade não há combate ao racismo embutido no cotidiano. Este conceito também revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa.
Na novela nos Tempos do Imperador um dos personagens em seu discurso fabuloso interpretado pelo ator Alan Rocha, ele diz na câmara Deputados, um discurso do século XIX e que poderia ser repetido nos dias atuais: “inaceitável um ser humano ser chicoteado em praça pública, como ainda fazem com os cativos. Eu sempre lutei pela minha gente com palavras, diálogos, conversas, até que levei um tiro. E só não morri por um milagre, e no entanto, Deputado, outros negros não tiveram a mesma sorte perderam e perdem diariamente suas vidas de forma brutal. Eu vou continuar lutando com as palavras, mas agora também com ações, com essa paralização que eu convoquei outra vez. Os senhores querem acreditar que a escravidão é uma necessidade para nossa economia, mas essa crença, senhores está consumindo esse país por dentro como fazem os cupins. Um país que quer ser civilizado, não pode conviver com essa barbárie, basta senhores! Basta! A vocação do meu povo nunca foi o cativeiro, mas a liberdade! Por isso vamos lutar por ela até o fim! "
E assim, a luta continua, todos os dias do ano de janeiro a janeiro. Não há trégua para a luta contra o racismo. Viva a liberdade! Viva a resistência!