Há algum tempo venho refletindo sobre algumas questões que me desesperançam. Uma delas é o extremismo, seja de que lado for. Os recentes episódios de violência estão inseridos em um contexto de avanço do extremismo no país e da falta de controle dessas práticas e discursos, incluindo a sua livre disseminação nos meios digitais.
O Extremismo é um termo que pode ter vários significados, como uma corrente de pensamento que defende a adoção de medidas extremas para resolver problemas sociais, ou uma atitude de zelo extremo e radical na defesa de opiniões ou crenças. Esta segunda concepção é a mais preocupante.
Não há lugar ou hora certa para surgir um conflito. E por incrível que pareça, algumas pessoas parecem gostar do embate permanente. Uma palavra, um comentário, uma atitude e pronto. A tensão está colocada. O mal estar se faz presente.
Lidar com esse tipo de situação pode ser um teste de paciência, pois literalmente nos sentimos em um campo minado. E em alguns casos o desgaste emocional pode levar ao adoecimento.
E uma das formas é evitar esta situação, não é evitar o conflito em si, mas a escalada da discordância, que provoca descontrole.
A Bíblia nos ensina que “Responder antes de ouvir, é estultícia e vergonha.”(Prov 18:13)
Vem-me a mente a quando Jesus cura um homem com uma das mãos aleijadas. Os fariseus perguntaram-lhe: “A Lei permite fazer curas no dia de sábado?” Fizeram-no para terem de que o acusar. A sua resposta foi: “Qual de vocês, se tivesse apenas uma ovelha e ela caísse numa vala num sábado não iria tratar de tirá-la de lá? Quanto mais não vale uma pessoa do que uma ovelha! Evidentemente que é justo fazer o bem num sábado.
Então abramos nossas mentes e nossos corações para entendermos a afirmação de Paulo Apóstolo: O cumprimento da lei é o amor.
O amor é a chave para resolver conflitos e divisões em mundo repleto de competições de egos.
Pensemos nisso!
Por uma humanidade melhor!
Ana Jacqueline Braga Mendes